imagem 1 : http://blog.marciafernandes.com.br/?p=2424imagem 2 : http://trendmenu.blogspot.com.br/2011/08/o-que-devemos-discutir-pos-zara-e.html
quarta-feira, 18 de abril de 2012
DIGA NÃO!!!
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Discriminação RACIAL
Mesmo
sendo libertos há mais de 100 anos, os negros brasileiros, e também em uma boa
parte do mundo onde a população é mista (entre negros e brancos), continuam
buscando a liberdade. Muitos negros ainda sofrem preconceito, mesmo nos dias de
hoje possuindo leis em nossa Constituição Federal (que é a lei máxima em nosso
país) deixando claro que há igualdade entre todos (Art. 5º). O Brasil possui a
maior população negra no mundo (em relação aos países que apresentam
diversidade de raças), e mesmo assim o preconceito é muito real e significante tanto em crianças quanto em adultos.
imagem:
Retirada da capa de um livro que chama:
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Retirada da capa de um livro que chama:
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Festas populares de origem AFRICANA
No Brasil diversas festas tradicionais e são comemoradas em todo país, todos os anos, como por exemplo, o Natal, Ano novo e o Carnaval. Essas festas têm origem muito antiga, época que os homens pediam aos deuses por proteção e colheitas fartas. Nos rituais tinha comidas, bebidas, muita música e dança.
No período colonial
as festas religiosas tradicionais ocorriam nas ruas, como desfiles, e foi a
partir dessas festas que nasceu a maior parte das outras comemorações populares
que conhecemos. Por exemplo, a festa de Nossa Senhora do
Rosário em que dois escravos eram eleitos Rei e Rainha do Congo e seguiam com
seus cumprimentos até a igreja onde eram coroados.
Outras festas de origem europeia
foram preservadas no Brasil, como por exemplo, o boi e a burrinha natalinos que
se transformaram em personagens do bumba-meu-boi, associado aos festejos de São
João.
imagem 1:http://esquiva.wordpress.com/musica/maculele/
Imagem 2:http://planetaemmovimento.blogspot.com.br/2011/05/boi-bumba.html
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Culinária
A culinária
A
culinária, é um dos hábitos que vieram para o Brasil juntamente com os negros
no período de colonização. Os comerciantes traziam ingredientes, que são
chamados de especiarias e os escravos que cozinhavam certamente usavam de seus
costumes alimentares, que perdura até os dias de hoje.
Os escravos não tinham uma alimentação farta. Comiam os restos que os seus senhores lhes destinavam. Os ingredientes nobres, o preparo requintado e as maneiras europeias à mesa aconteciam na casa grande. Enquanto isso, a cozinha negra se desenvolvia na senzala, em tachos de ferro.
Os escravos não tinham uma alimentação farta. Comiam os restos que os seus senhores lhes destinavam. Os ingredientes nobres, o preparo requintado e as maneiras europeias à mesa aconteciam na casa grande. Enquanto isso, a cozinha negra se desenvolvia na senzala, em tachos de ferro.
Ex: Azeite de dendê,
Feijoada
imagem: http://www.botequimdosamba.com.br/portal/cultural/cultura-afro-brasileira/culinaria.html
imagem: http://www.botequimdosamba.com.br/portal/cultural/cultura-afro-brasileira/culinaria.html
Religião Afro-Brasileira
Umas das principais religiões
afro-brasileiras é o candomblé e a umbanda, que tem certa participação no pais
, principalmente em São Paulo , no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e na
Bahia. Em 1991 o IBGE fez uma pesquisa que existiam quase 650 mil adeptos a
essas religiões, esse número inclui tanto os frequentadores assíduos quanto os
esporádicos, que muitas vezes estão ligados também a outras religiões.
É uma religião que cultua orixás. Chegou ao Brasil entre
os séculos XVI e XIX com o trafico negreiro que vieram da África Ocidental. As
cerimônias ocorrem em templos chamados territórios. Sua preparação é fechada e
envolve muitas vezes o sacrifício de pequenos animais. São celebradas por
cantos e ritmo dos tambores, que variam segundo o orixá homenageado, no Brasil
cultua apenas 16 dos mais de 300 orixás existentes na África Ocidental.
-Umbanda
Nascida no Rio de Janeiro nos anos 20 com a mistura de
crenças e rituais africanos e europeus. A umbanda considera o universo povoado
de entidades espirituais, os guias, que entram em contato com os homens por
intermédio de um iniciado (o médium), que os incorpora, que se manifestam por
meio de figuras como o caboclo, o preto-velho e a pomba-gira e outros.
imagem: http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/candomble.htm
imagem: http://www.espiritualismo.hostmach.com.br/candomble.htm
Dança e música
Ritmos
como Axé, Olodum, Samba e Pagode são originados da música africana, denominado,
então, Música Afro-brasileira.
Dentro da música há a
dança, que, assim como a música, sofre grande influência da cultura africana
até os dias de hoje. A capoeira, por exemplo, vem crescendo de forma
considerável. Em vários programas de escolas públicas nos dias de hoje, uma das
atividades das crianças é a capoeira.
O negro como ESCRAVO
O
tratamento que esses escravos negros recebiam era humilhante. Comiam pouco, quase
não possuíam vestimentas, chegavam a trabalhar dezesseis horas por dia, ficavam
acorrentados para que não pudessem fugir e, além disso, quando não faziam o seu
trabalho da forma correta ou da forma como os seus senhores mandavam, apanhavam
duramente, sendo castigados fisicamente e chegando até a torturas psicológicas.
Essa depressão imposta pelos senhores era uma forma de fazer com que os negros
escravizados pudessem se sentir inferiores, mostrando que havia a superioridade
da raça branca.
Enquanto aconteciam todos esses
fatores, a economia do Brasil Colônia vinha crescendo e sendo desenvolvida
basicamente pelos negros escravos, pois para que o açúcar fosse vendido, era necessário
que alguém recolhesse a cana de açúcar e esse “alguém” era o negro na condição
de escravo. E também, no decorrer dessa escravidão e após ela (com os negros já
habitando aqui tendo direito ao “trabalho justo”), eles trouxeram muito de sua
cultura africana para o Brasil, no qual até os dias de hoje ela perdura.
Produção CANAVIEIRA
A
primeira participação dos negros no Brasil foi ao inicio do século XVI, na produção
canavieira. Os negros vinham da África como escravos e eram vendidos como
mercadorias, sendo que os mais fortes, fisicamente, tinham uma quantia valiosa
maior do que os mais fracos. A necessidade dos colonizadores de trazer os
negros era pela má qualidade de mão de obra dos índios, porém eles alegaram que
era pela “falta de braços para a lavoura”.
O NEGRO e o ÍNDIO
É imprescindível analisarmos a cultura do Brasil
juntamente com o seu desenvolvimento vinculando a importância do negro e do
índio para a sociedade brasileira tanto antiga, quanto atual. Por mais que na
cultura brasileira seja possível visualizar uma junção de várias culturas de
outros países, essas duas (cultura africana e indiana) contribuíram de forma
relevante para a o crescimento da nossa.
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